Clube da Luta - Pop Rock
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“A primeira regra sobre o Clube da Luta: você não fala sobre o Clube da Luta.�
Esqueça isso. Este Clube da Luta aqui merece toda a divulgação possÃvel. O som feito pelo quarteto radicado em Niterói (RJ) é contundente como os sopapos trocados por Brad Pitt e Edward Norton. O que não quer dizer que o pop-rock da banda fica só na ignorância. O impacto está sempre lá, mas também se manifesta pela sutileza e pela melodia.
Reunidos em uma banda fresquinha (formada em 2004), temos quatro músicos com estrada. Joubert (vocal) já participou de vários grupos antes do Clube da Luta – do suingue do Tornado à dupla roqueira Spartacus. O guitarrista e velho companheiro Gilber e o baixista Guel Rezende também passaram pelo Tornado. O baterista Franklin Vilaça, experiente como produtor, completa o time. É natural que cada integrante tenha suas próprias influências e preferências, que vão se juntar em um único som. E na diversidade individual, o Clube da Luta caprichou. Joubert acha possÃvel conciliar Clube da Esquina com Sonic Youth; Franklin ouve do classic rock do Queen ao mais puro samba; Guel é apaixonado por black music; e Gilber mistura Hendrix, Dave Brubeck e Edgard Scandurra.
Unindo as mesmas referências pós-punk que marcaram a geração do rock brasileiro dos anos 80 a um saudável ecletismo no estilo e arranjos de cada composição, o quarteto faz um rock que soa familiar e, ao mesmo tempo, renovado. Ouvir a primeira demo do grupo (cujas canções também podem ser escutadas online, no site www.clubedaluta.net) é reconhecer novas idéias em um formato que “clica� no ouvido imediatamente. Timbres instrumentais e vocais que remetem ao passado, combinados à sensibilidade de quatro músicos que não ficaram presos à nostalgia.
A excelente qualidade de som valoriza os arranjos bem-cuidados, repletos de detalhes. Como as guitarras cheias de efeitos que impulsionam “Ainda Não É Eficaz (Expectativas)�, rock baseado mais na textura e na sutileza que na pancadaria. Ou na delicada ambiência acústica que remete ao mais ancestral samba em “Não se Pode Ganhar Todas (Hey Amigos)� – surpresa que se completa com a adesão de discretos efeitos eletrônicos. A levada de violão de “Infindável�, combinada a uma melodia pop caprichada, sugere influência do bom e velho folk-rock. E “Céu Cinza� volta a retomar as guitarras, multiplicadas em tramas melódicas sublinhadas por uma bateria incessante, cheia de viradas. Por cima de tudo, a voz de Joubert, que não esconde de onde veio: sim, ouviu muito Renato Russo e Toni Platão, mas não deixa as influências ofuscarem sua personalidade.
A banda se define como “um grupo focado nas letrasâ€? e isso é verdade. Tão importantes para o “pacoteâ€? Clube da Luta quanto o som, os versos são intensos, resgatando uma poesia perdida há muito no rock brasileiro. “O sol olha para ti com olhos de criança / Eu quis ter o que nunca um mortal pôde sonharâ€?, canta Joubert em “Infindávelâ€?. “Acho que quando perdemos todas as batalhas / Até aquelas que não chegamos a lutar / Alguma coisa mudaâ€?, enuncia “Céu Cinzaâ€?. E em “Ainda Não É Eficazâ€? a letra sumariza a mistura de pegada roqueira e sensibilidade crua: “Quero te pedir desculpas / E a chance de acertar / Mesmo que teu perdão me redima / Será possÃvel eu me perdoar?â€?
Rock feito com paixão, pronto para incendiar mentes e derrubar expectativas. Como a seqüência final do filme que inspirou o nome da banda, é um som que fica na cabeça de quem ouve por muito, muito tempo.
Marco Antonio “Bart” Barbosa
Jornal do Brasil
Esqueça isso. Este Clube da Luta aqui merece toda a divulgação possÃvel. O som feito pelo quarteto radicado em Niterói (RJ) é contundente como os sopapos trocados por Brad Pitt e Edward Norton. O que não quer dizer que o pop-rock da banda fica só na ignorância. O impacto está sempre lá, mas também se manifesta pela sutileza e pela melodia.
Reunidos em uma banda fresquinha (formada em 2004), temos quatro músicos com estrada. Joubert (vocal) já participou de vários grupos antes do Clube da Luta – do suingue do Tornado à dupla roqueira Spartacus. O guitarrista e velho companheiro Gilber e o baixista Guel Rezende também passaram pelo Tornado. O baterista Franklin Vilaça, experiente como produtor, completa o time. É natural que cada integrante tenha suas próprias influências e preferências, que vão se juntar em um único som. E na diversidade individual, o Clube da Luta caprichou. Joubert acha possÃvel conciliar Clube da Esquina com Sonic Youth; Franklin ouve do classic rock do Queen ao mais puro samba; Guel é apaixonado por black music; e Gilber mistura Hendrix, Dave Brubeck e Edgard Scandurra.
Unindo as mesmas referências pós-punk que marcaram a geração do rock brasileiro dos anos 80 a um saudável ecletismo no estilo e arranjos de cada composição, o quarteto faz um rock que soa familiar e, ao mesmo tempo, renovado. Ouvir a primeira demo do grupo (cujas canções também podem ser escutadas online, no site www.clubedaluta.net) é reconhecer novas idéias em um formato que “clica� no ouvido imediatamente. Timbres instrumentais e vocais que remetem ao passado, combinados à sensibilidade de quatro músicos que não ficaram presos à nostalgia.
A excelente qualidade de som valoriza os arranjos bem-cuidados, repletos de detalhes. Como as guitarras cheias de efeitos que impulsionam “Ainda Não É Eficaz (Expectativas)�, rock baseado mais na textura e na sutileza que na pancadaria. Ou na delicada ambiência acústica que remete ao mais ancestral samba em “Não se Pode Ganhar Todas (Hey Amigos)� – surpresa que se completa com a adesão de discretos efeitos eletrônicos. A levada de violão de “Infindável�, combinada a uma melodia pop caprichada, sugere influência do bom e velho folk-rock. E “Céu Cinza� volta a retomar as guitarras, multiplicadas em tramas melódicas sublinhadas por uma bateria incessante, cheia de viradas. Por cima de tudo, a voz de Joubert, que não esconde de onde veio: sim, ouviu muito Renato Russo e Toni Platão, mas não deixa as influências ofuscarem sua personalidade.
A banda se define como “um grupo focado nas letrasâ€? e isso é verdade. Tão importantes para o “pacoteâ€? Clube da Luta quanto o som, os versos são intensos, resgatando uma poesia perdida há muito no rock brasileiro. “O sol olha para ti com olhos de criança / Eu quis ter o que nunca um mortal pôde sonharâ€?, canta Joubert em “Infindávelâ€?. “Acho que quando perdemos todas as batalhas / Até aquelas que não chegamos a lutar / Alguma coisa mudaâ€?, enuncia “Céu Cinzaâ€?. E em “Ainda Não É Eficazâ€? a letra sumariza a mistura de pegada roqueira e sensibilidade crua: “Quero te pedir desculpas / E a chance de acertar / Mesmo que teu perdão me redima / Será possÃvel eu me perdoar?â€?
Rock feito com paixão, pronto para incendiar mentes e derrubar expectativas. Como a seqüência final do filme que inspirou o nome da banda, é um som que fica na cabeça de quem ouve por muito, muito tempo.
Marco Antonio “Bart” Barbosa
Jornal do Brasil
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Sat, Sep 30, 2006
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